terça-feira, 25 de agosto de 2009

 

Férias terminadas...agora é voltar ao trabalho

Cá estou regressada da Eslováquia, e da Áustria.

A viagem de ida foi um bocado cansativa porque o voo atrasou 2 horas, ou seja, ficámos cerca de 4 horas no aeroporto de Lisboa.

Chegámos a Viena cerca das 7 horas (a.m) locais (6 horas em Portugal). A cidade ainda estava meio adormecida. Seguimos de carro para Bratislava. De salientar que as nossas auto-estradas são superiores a todas aquelas por onde circulei. Por lá não se pagam portagens mas os automobilistas têm que comprar uns tickets (no mínimo 7) para a policia não “chatear”.Ao longo do percurso, fui olhando os campos. As montanhas só se avistavam ao longe. Nos arredores de Viena predominam as planícies , cultivadas com algum girassol e pouco mais. Animais, não avistaram nenhum.

Chegada a Bratislava fui a casa do meu genro, onde almoçámos e depois fui para o hotel (achei que éramos muitos para ficar lá em casa). Bratislava foi a cidade que mais me surpreendeu. A cidade ainda guarda em si muita beleza e simplicidade dos lugares onde não chegou a euforia do ocidentalismo apesar de grandes grupos de turistas que chegam diariamente à cidade, vindos, penso eu, nos cruzeiros do Danúbio. Amei a calma da cidade, a música nas ruas, os espectáculos na zona histórica da cidade. A comida…isso é que foi o pior…ou comemos pizzas e lasanha ou passamos fome. A gastronomia na Eslováquia é à base de leite e batatas. Para além de ser muito caro, não atrai nada. Pior que tudo é que não há pastelarias…não há um bolito que seja. Só os via a beber café e cappuccino….Para completar a estadia, fui ao futebol. O genro jogou e eu que nem gosto de futebol,vi-me a torcer e a aplaudir o Slovan.

Apesar de ficarmos em Bratislava, dois dias foram dedicados a Viena.

Visitar a cidade excedeu as minhas expectativas sem sombra de dúvida, além de ter sido capital de um grande império, onde ainda hoje esses vestígios existem, é um país que foi bombardeado na 2ª. guerra mundial e que se reconstruiu com coragem.

Quer numa quer noutra cidade, as pessoas andam muito de bicicleta, passeiam nos parques e jardins e, segundo me pareceu, não fumam muito. As ruas são limpas, não se vê mendicidade, há respeito no trânsito, há muito espaço seguro para peões e bicicletas( em Bratislava é tolerância zero para os automobilistas).

Amei tudo….quase tudo (- a comida. Não há como a nossa).

Tirei imensas fotos e espero voltar




Colocado por Bitu »» 6:53:00 da manhã 
5 comments



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

 

Bratislava...

onde o Pib cresce e há música nas ruas



Está tudo pronto para a viagem: 4 adultos e duas crianças. Sim , os avós vão levar a Carolina e a prima Rafaela à Eslováquia.
Quinta-feira às 00:300, apanhamos o avião rumo a Viena de Áustria (veremos como se comportam as miúdas). Em Viena esperar-nos-á o meu genro . A viagem será curta uma vez que Viena e Bratislava distam 60 km, sempre ao longo do Danubio (devido ao trabalho, a minha filha só irá ter connosco, na sexta-feira).
Bratislava ou Partyslava omo pretende ser conhecida a capital da República Eslovaca é a capital mais nova da Europa Central. Porém, Bratislava vive um dilema. A proximidade com outras capitais mundialmente conhecidas e visitadas é o principal motivo para, ao mesmo tempo, atrair e afastar os visitantes.
Só para ter uma ideia, nos limites de Bratislava encontram-se duas fronteiras: a Áustria está ali, no subúrbio, a menos de 6 km e a Hungria está logo depois de uma curva do Danúbio, a uns 20 km do centro da cidade. A fronteira com a República Checa, por sua vez, pode ser alcançada a menos de 60 km a partir da saída norte da capital.
Gostava de visitar todas: Áustria porque era a minha viagem de sonho, Praga e Budapeste porque uns amigos já visitaram e dizem que vale pena conhecer. É fácil e perto chegar (gostava de viajar pelo Danúbio); mas desta vez vou ficar mesmo por Viena e Bratislava. Bratislava tem um pouquinho destes três mundos numa miniatura. Embora já tenha sido capital do Reino da Hungria e, posteriormente, anexada ao Império Austro-Húngaro, o sangue de Bratislava é eslavo. Os eslovacos são parentes dos morávios, que ficaram do outro lado da fronteira com os tchecos. Tchecos e eslovacos dividiam o mesmo país até 1993, então é natural esperar que Bratislava guarde mais semelhanças justamente com Praga ainda que seja a mais distante das três capitais.

No regresso contarei como foi, até lá ....tratem de ser felizes

Beijos

:: Danúbio Azul ::

Colocado por Bitu »» 10:46:00 da tarde 
3 comments